Bom Retiro - Um Bairro Cool



Bom Retiro, o bairro mais 'cool' do Brasil

e 25º do mundo, segundo revista inglesa


A revista cultural britânica Time Out se pôs a explorar bairros em grandes cidades globais que permitam aos visitantes "sair da trilha turística e descobrir lugares que estejam sendo frequentados pelos moradores mais antenados".


Disso saiu uma lista com o que a revista afirma serem os "bairros mais cool do mundo" - e a lista inclui o bairro paulistano do Bom Retiro, na região da Luz, centro de São Paulo.

Bom Retiro é um bairro de imigrantes desde sua origem e hoje um polo de moda popular
A seleção, diz a Time Out, foi feita pela equipe da revista a partir de indicações de 27 mil moradores de diversas cidades do mundo.
Arroios, em Lisboa (Portugal), foi eleito o mais "cool" do mundo, por ser um lugar onde se come bem e onde "o novo convive com o clássico e a diversidade está por todas as partes".
A lista inclui também Shimokitazawa, batizado como o "Brooklyn" de Tóquio (Japão); Onikan, em Lagos (Nigéria); Wedding, em Berlim (Alemanha) e o Historic Filipinotown de Los Angeles, todos escolhidos por reunir, ao mesmo tempo, modernidade e história, diversão e tradições, e por oferecer um panorama particular da cidade em que estão localizados.
A seguir, veja os bairros latino-americanos que foram incluídos na lista:

Bom Retiro

Onde: São Paulo, Brasil
Posto que ocupa na lista: 25º
O Bom Retiro, localizado ao lado da região da Luz e de prédios culturais históricos como a Estação da Luz, a Pinacoteca e a Sala São Paulo, é um bairro que se tornou símbolo de muitos movimentos migratórios na cidade.
Desenvolvendo-se ao lado da estação ferroviária, abrigou primeiro italianos e portugueses; depois, vieram judeus que fugiam da perseguição nazista e, mais recentemente, coreanos e bolivianos - essa última leva migratória ajudou a transformar o Bom Retiro em um polo de compras de roupas e itens de costura, representado pela principal rua do bairro, a José Paulino.
A revista Time Out lembra que o bairro é também um pequeno polo gastronômico, sobretudo da culinária coreana, mas também judaica e húngara. Entre as dicas de passeios da revista estão a Pinacoteca e o centro cultural Casa do Povo.

Bairro de Jalatlaco

Onde: Oaxaca, México
Posto que ocupa na lista: 17º
A Time Out destaca que o bairro está repleto de ruas de pedras com coloridas casas e um rico acervo de arte de rua.
"O melhor momento para visitar é no Dia dos Mortos (2 de novembro), quando as ruas ficam cheias de pessoas participando dos festejos", diz a revista.

Bairro de Juárez

Onde: Cidade do México, México
Posto que ocupa na lista: 19º
A capital mexicana foi incluída na lista com um bairro cujas ruas remetem à Europa. Juárez tem um passado aristocrático e uma vistosa arquitetura eclética, diz a publicação.
Além de abrigar a avenida Reforma, o centro desse bairro se converteu na Zona Rosa, epicentro da vida intelectual e boêmia da Cidade do México e "bastião da cena LGBTQ+ da cidade".

Bairro de Barranco

Onde: Lima, Peru
Posto que ocupa na lista: 30º
O distrito de Barranco, um dos 43 que formam a Província de Lima, tem entre seus privilégios a proximidade com o mar, que torna especiais os entardeceres e baixa a temperatura à noite, favorecendo uma concentração de bares na região.
"A arquitetura de 1920 das mansões (no estilo) Art Deco e os frondosos bulevares formam parte de seus atrativos, mas suas raízes artísticas também são profundas."

Bairro Habana Vieja

Onde: Havana, Cuba
Posto que ocupa na lista: 39º
O bairro mais antigo da capital cubana, que está prestes a completar 500 anos de existência, é também um dos pontos mais bonitos do passado colonial latino-americano: Habana Vieja.
Foi ali que a cidade foi fundada, em novembro de 1519, e é ali que se desenrola grande parte da vida da cidade: desde seu porto até os novos empreendimentos privados que começaram a florescer nos últimos anos.
"Nos últimos 10 anos, o bairro histórico de La Habana ressurgiu de uma sesta induzida pelo comunismo para se converter na parte mais emocionante da capital cubana", opina a Time Out.

Fonte: BBC News

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